VATICANO, 18 de mar de 2009 às 12:00
Na conferência de imprensa concedida aos jornalistas que o acompanharam no avião de Roma a Yaundé, Camarões, o Papa Bento XVI lembrou que "não me sinto sozinho" já que "estou realmente rodeado de amigos", ao responder uma pergunta sobre a "suposta solidão do Papa", depois da carta que enviasse aos bispos do mundo sobre a remissão da excomunhão aos 4 bispos ordenados pelo Bispo Marcel Lefebvre em 1988.
"Para falar a verdade, devo dizer que me provoca rir sobre este mito de minha solidão: não me sinto sozinho. Cada dia recebo a visita de meus companheiros e colaboradores mais estreitos, começando pelo Secretário de estado até a Congregação de Propaganda Fide, etc", explicou o Santo Padre.
Seguidamente lembrou que vê "a todos os encarregados dos dicastérios regularmente, cada dia recebo bispos em visita ad Limina: ultimamente todos os bispos, um após o outro, da Nigéria logo os da Argentina… tivemos duas plenárias nestes dias, uma da Congregação para o Culto Divino e a outra da Congregação para o Clero, e logo conversas amigáveis, uma rede de amizade, além disso meus companheiros de Missa da Alemanha vieram recentemente por um dia, para conversar comigo".
Então, "a solidão não é um problema, estou realmente rodeado de amigos em uma esplêndida colaboração com os bispos, com os colaboradores, com os leigos e estou agradecido por isso".
Ao finalizar a resposta a esta primeira pergunta que fez um jornalista da televisão italiana, o Papa disse que "vou a África com grande alegria: amo à a África, tive muitos amigos africanos do tempo em que era professor até hoje, amo a alegria da fé, esta gozosa fé que se encontra na África. Vocês sabem que o mandato do Senhor para o Sucessor de Pedro é 'confirmar aos irmãos na fé': eu procuro fazê-lo. Mas estou seguro que voltarei eu mesmo confirmado pelos irmãos, contagiado –por assim dizer de sua gozosa fé".